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Existem aplicativos instalados em celulares Android e iPhone (iOS) que deveriam exigir senha ou outra forma de autenticação para proteger os dados e aumentar a segurança digital do aparelho. Os apps de e-mail, galeria de fotos e mensagens, por exemplo, contêm informações importantes, o que poderia comprometer a privacidade do usuário em caso de furto ou perda. O TechTudo preparou uma lista com seis aplicativos que deveriam exigir senha e como contornar o problema com algumas soluções simples. Confira!

Confira seis apps que não têm senha, mas deveriam — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Confira seis apps que não têm senha, mas deveriam — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

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1. E-mail

Apesar dos aplicativos de e-mail exigirem senha no primeiro login, as informações ficam salvas para não ser necessário inserir os dados sempre que a conta for acessada. A medida existe para trazer praticidade no dia a dia, mas também pode ter alguns riscos, principalmente se o aparelho cair em mãos erradas. Se uma pessoa mal-intencionada usar o celular, ela pode conferir os e-mails na expectativa de encontrar informações sigilosas ou disparar mensagens usando a conta, por exemplo.

No entanto, é possível driblar essa questão de forma simples usando aplicativos como AppLock. A ferramenta funciona como um "cofre digital", e permite que o usuário esconda o aplicativo, sendo necessário o uso de uma senha para ser acessado novamente.

Apps de e-mail solicitam a senha de acesso apenas no primeiro login — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Apps de e-mail solicitam a senha de acesso apenas no primeiro login — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

2. Galeria de Fotos

A galeria de fotos do celular também pode conter informações sensíveis e, por isso, o ideal seria que o app exigisse algum tipo de autenticação antes de exibir as imagens. Isso pode evitar que fotos comprometedoras vazem em caso de perda ou roubo do celular, ou que criminosos usem imagens pessoais para aplicar golpes no WhatsApp. Apps como o Google Fotos e o Fotos, do iPhone (iOS), contam com recursos que podem ajudar nessa questão. No Google Fotos, os usuários podem recorrer à pasta trancada para esconder imagens da galeria e protegê-las com senha. Já quem usa o iPhone (iOS) pode recorrer a uma função nativa do app Fotos para ocultar as imagens.

A galeria de fotos deve ser protegida para evitar que informações pessoais sejam vazadas — Foto: Reprodução/Unsplash/Ozgu Ozden
A galeria de fotos deve ser protegida para evitar que informações pessoais sejam vazadas — Foto: Reprodução/Unsplash/Ozgu Ozden

3. Notas

Aplicativos de anotações como o Google Keep e o Notas, do iPhone (iOS), não exigem senha para abrir arquivos. Apesar disso, as ferramentas podem ser usadas para armazenar informações sigilosas e textos de cunho pessoal. Por isso, o ideal seria que elas exigissem algum tipo de autenticação para impedir que terceiros com acesso ao celular consigam ler os documentos. A boa notícia é que, no app para iPhone (iOS), os usuários podem recorrer à função nativa do celular para impedir o acesso de pessoas não autorizadas. Para isso, basta ir até os ajustes do dispositivo e clicar sobre o app “Notas”. Depois, selecione a opção “Senha” e configure um código secreto – que pode ser via Face ID ou com uma senha personalizada. Celulares Samsung também permitem bloquear notas escolhidas pelo usuário, mas não o app como um todo.

Saiba como colocar senha no bloco de notas do iPhone — Foto: Reprodução/Rodrigo Fernandes
Saiba como colocar senha no bloco de notas do iPhone — Foto: Reprodução/Rodrigo Fernandes

4. Mensagens

Os aplicativos de mensagens também deveriam exigir senha. Além de aumentar a privacidade do usuário, o recurso confere uma camada a mais de proteção em casos de roubo ou furto. É comum que aplicativos usem SMS para enviar códigos de login e segurançae o app nativo de mensagens não costuma ter senhas. Outros mensageiros, como o WhatsApp, têm trabalhado em recursos nesse sentido. O app da Meta já permite o boqueio de tela, e liberou recentemente a função para esconder conversas específicas em uma pasta trancada. O Telegram também conta com recursos similares, permitindo que usuários conversem por meio de chats secretos e mediante mensagens que se austodestroem.

Aplicativos de mensagens como Telegram e Whatsapp oferecem a função de chats secretos — Foto: Reprodução/Unsplash/Christian Wiediger
Aplicativos de mensagens como Telegram e Whatsapp oferecem a função de chats secretos — Foto: Reprodução/Unsplash/Christian Wiediger

5. Carteira

Os aplicativos de carteira também armazenam informações sigilosas, como dados bancários, carteira de vacinação e informações sobre cartões de embarque, por exemplo. Apesar do recurso exigir uma confirmação de identidade antes de concluir pagamentos pelo app, terceiros ainda podem acessar informações sobre as transações caso tenham acesso ao telefone – o que pode ser potencialmente perigoso.

Por isso, vale ficar atento às dicas para evitar que outras pessoas com acesso ao celular utilizem o serviço e façam compras sem a sua autorização. No iPhone (iOS), uma medida que pode ajudar é impedir que o app Carteira seja ativado quando o celular estiver bloqueado, por exemplo. Para isso, basta acessar os ajustes, clicar sobre o app “Carteira”, role a tela para baixo e desative a chave ao lado da opção na aba “Permitir acesso quando bloqueado”.

Carteira do iPhone (iOS) pode armazenar diversas informações sigilosas de usuários — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Carteira do iPhone (iOS) pode armazenar diversas informações sigilosas de usuários — Foto: Reprodução/Clara Fabro

6. Navegador

Assim como os outros aplicativos listados, os navegadores também podem armazenar informações importantes e, por isso, devem ser protegidos por senhas. Uma opção para tentar burlar a ausência da proteção é usar browsers mais seguros ou apagar os dados de navegação com frequência. Para excluir o histórico de pesquisa do Chrome no celular, abra o navegador e clique sobre as reticências no canto inferior esquerdo. Em seguida, deslize a tela para baixo e selecione a opção “Remover dados de navegação”. Para continuar, indique o período desejado e, depois, conclua a ação clicando novamente em “Remover dados de navegação”.

Removendo o histórico de navegação do Chrome no iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Removendo o histórico de navegação do Chrome no iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

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